O mundo precisa de mais líderes apaixonados. Apaixonados por desafios, não pasteurizados pelas obviedades de um mundo tão plástico e uniforme. E também pelo o que instiga, provoca a ser mais, que os faça se apaixonar por aquilo que eles nem sabiam que o arrebatariam.
Que sejamos todos surpreendidos por líderes assim, sem anestesia. Sim, definitivamente precisamos de líderes que, especialmente e até mesmo ingenuamente, acreditam no melhor das pessoas. E que lutam pelo o que acreditam, diária e obstinadamente, com a respiração suspensa sustentada por um brilho arrebatador no olhar.
Que sejam irresistivelmente inspiradores. Me encanta saber que existem idealistas que, mesmo em meio ao caos, acreditam no poder transformador de um projeto de valor. Nem que seja em seu microcosmo, próprio e particular. Líderes assim engajam multidões, desenvolvem mindsets capazes de transformar, em um círculo virtuoso, real e efetivo.
Sim, precisamos ousar, liderar sem rede de proteção, mergulhando profundamente no que, e em quem acreditamos.
É poético e precisamos de mais poesia neste mundo tão acelerado, mas lamentavelmente engarrafado em uma crise de propósitos. E, ao mesmo tempo, tão cheio de commodities e frases de impacto.
O mundo está cansado das frases de impacto, de discursos ensaiados, de superfícies reluzentes…. E como inspirar e engajar? Definitivamente, com ações e legados sólidos construindo diariamente, de forma autêntica o mundo onde podemos SER.
Legados que levam a coerência, a reversibilidade e a alma de quem os constrói. E, na construção destes legados, esquecer a tal rede de proteção, que limita e nos torna menos. Pequenos. E não basta apenas apoiar, mas sim nos entregarmos a um projeto de valor, tornando-o em um propósito de vida. E que tal canalizar toda esta energia para atuar em conjunto?
Precisamos de lideranças apaixonadas presentes em associações, entidades de classe e ocupando espaços de poder, com idealismo e paixão, aspirando e inspirando por transformar.
E também, com uma completa irresignação em aceitar o injusto que está posto. Em encarar os pré-conceitos embrutecidos em irresistíveis desafios.
E na cadência desta paixão arrebatadora que move, engaja e inspira outras lideranças com as quais nos identificamos, criamos uma aritmética de soma e multiplicação. Tudo com um senso de urgência apurado, realizando aqui e agora, sem procrastinações. Porque não temos tempo a desperdiçar e muito a transformar.
Concordo com a carência descrita. Vejo muito o empreendedorismo por subexistência…
Muito bacana o artigo Leticia. Inspirador!!!!