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As águas lavaram o Rio Grande do Sul. Levaram quase tudo – vidas, casas, empresas, lavouras, escolas, pontes e o que mais encontraram pela frente. Só não levaram a solidariedade e a determinação das pessoas para reconstruir suas vidas.

Desde os primeiros momentos do desastre a atitude solidária se materializou por intermédio do voluntariado ativo, de doações e de várias mobilizações para resgate e acolhimento dos impactados pelas tragédias decorrentes das chuvas e enchentes.

As iniciativas, para nossa sorte, se avolumam e se sobrepõe. Antes muitas do que nenhuma. Entretanto, para maximizarmos os recursos que precisarão ser alocados nessa nova jornada de reconstrução do Estado, nossas ações precisarão ser ordenadas

Para que possamos orquestrar tantas demandas, precisaremos encontrar novas formas de articular todos os agentes e iniciativas. Isso passa obrigatoriamente pela inovação do modelo mental aplicado à Governança.

De maneira geral, temos praticado uma Governança baseada no paradigma do Poder & Competição e é chegada a hora de inovarmos para um novo Sistema de Governança em Rede, focado na Organização & Colaboração.

Nesse sentido, a integração das múltiplas perspectivas precisará ser equilibrada e conjugada. O Poder Público, em todas as instâncias, os agentes Privados e a Sociedade Civil Organizada aportarão as suas competências e reconhecerão o valor que os demais integrantes trazem.

A Governança em Rede demandará novos modelos mentais, a começar pelo nosso próprio e das organizações as quais pertencemos, e será baseada em princípios & valores, tendo como objetivo construir uma sociedade que honre seu passado, consciente do seu presente e, principalmente, focada num futuro sustentável e inclusivo para a sociedade gaúcha.

Se a máxima diz que uma crise é seguida de oportunidades, façamos com que essa seja a nossa grande oportunidade de apontarmos um caminho para a construção de um Sistema de Governança em Rede, moderno e dinâmico, onde a prosperidade sustentável seja a razão pela qual todos se identificarão e desejarão fazer parte.

Os autores dos artigos, vídeos e podcasts assumem inteira responsabilidade pelo conteúdo de sua autoria. A opinião destes não necessariamente expressa a linha editorial e a visão do Instituto Dynamic Mindset.

Daniel Santoro

O empresário Daniel Santoro é voluntário com mais de 20 anos de dedicação à ONG Parceiros Voluntários e desde abril de 2020 ocupa o cargo de Presidente do Conselho de Administração da entidade. Natural de Montevidéu, no Uruguai, Santoro se mudou para o Brasil junto de sua família aos nove anos de idade. Formado em Engenharia Agrícola e Pós-graduação em Marketing, pela ESPM , em Business Administration na Universidade de Berkeley, na Califórnia e Corporate Director Certification, em Harvard.

5 Comentários

  • Maria Elena Pereira Johannpeter disse:

    Daniel Santoro és autoridade no assunto, pois trazes experiências práticas tanto do Terceiro
    Setor, quanto da área governamental, também de empresas.e Universidades. Poucas pessoas unem esse Capital Intelectual tão abrangente.
    Parabéns por indicar caminhos tão consistentes.
    Abraço. Maria Elena Johannpeter

  • Sonia Unikowsky Teruchkin disse:

    Daniel uma Governança em Rede seria otima mas para tal precisamos de liderancas comprometidas e respeitadas, independente de posiçoes ideologicas.Acho muito dificil, mas nao imposdivel, nas tres esferas de governo. Mas lideres, como tu, podem criar, unir distintos empreendedores e quem sabe conseguir. Aplaudo a ideia…e espero poder ver a concretizacão. Abraços

  • Creio na palavras como força motriz das ações. “Governança em Rede” já diz ao que veio. Somando a essa nomenclatura as palavras “Daniel Santoro” – um verdadeiro nome próprio, temos um forte movimento em direção a um caminho melhor.

  • Por ser um ás no tema, Daniel Santoro é revisor do item ‘Governança’ dos Critérios do Modelo de Excelência em Gestão do Saneamento Ambiental ESG – o MEGSA®ESG, disponível em http://www.pnqs.com.br . O modelo incorpora o ESG 2.0 que, por exemplo, na Governança, requer gestão da Resiliência e Continuidade do Negócio como processo essencial, e mais, o apoio de IA para melhor o controle externo sobre a empresa ou instituição. Tem tudo a ver com o preparo para eventos de ruptura como o que afogou negócios e vidas no RS.

  • Humberto César Busnello disse:

    Daniel.
    Mais uma vez com o brilhantismo e objetividade de sempre, levantas um assunto que deverá ser paradigma na gestão da sociedade em que vivemos.

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