Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Blockchain, Computação Quântica. Todas são tecnologias disruptivas, que já estão começando a transformar os negócios, gerar inovação e criar novas perspectivas para o futuro da economia digital.
Mas, vamos dar uma pausa e deixar de falar sobre a tecnologia para analisar o que ela deve ser capaz de fazer por nós. Sim, porque é com isso que as pessoas estão realmente preocupadas. E, consequentemente, é para resolver isso que as empresas já estão tendo que se debruçar e direcionar boa parte da sua energia, investimentos e potencial criativo.
Tecnologia, cada vez mais, deve ser uma resposta para nos ajudar a viver melhor, para nos conectarmos com as pessoas, encontrarmos facilmente conteúdos de nosso interesse, trafegarmos melhor pelas cidades. Tecnologia também é sobre construirmos uma sociedade mais equilibrada, sobre igualdade de gênero nas corporações e sobre privacidade dos nossos dados.
Players globais como Twitter, Facebook, Apple, Google e tantos outros não têm o poder de resolver as disfunções dos mercados nos quais estão inseridos. Isso é fato. Mas, têm sido obrigados, pela própria pressão dos indivíduos e usuários das suas plataformas, a repensar as suas posições e entender qual o seu papel para o futuro da democracia e da sociedade. Todas essas companhias já sabem disso, e algumas estão começando a se movimentar (mesmo que ainda lentamente).
Na economia digital, é preciso tirar o foco do seu produto ou serviço e ouvir o que os clientes querem. É pensar menos quanto investir em publicidade e mais sobre valores. Sobre conseguir conquistar os consumidores entregando algo mais a eles, e recompensando os defensores da sua marca. O futuro não é mais sobre tecnologia, por mais que ela seja a mola propulsora para ajudar a criar um cenário diferente e promissor para o mundo no qual vivemos. O futuro é sobre a capacidade de nos conectarmos de verdade, de sermos de verdade, sobre sermos plurais.
Patricia, gostei muito do seu artigo. A tecnologia deve servir a seu cliente, e para tanto a construção da proposta de valor baseado na real compreensão da persona é fator crítico de sucesso.