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Acabei de fazer um chá e não sei ao certo se estou querendo aquecer minhas mãos ou meu estômago, o fato é que está super frio aqui onde moro e segurar esta xícara quente é uma sensação única.

Vejo um céu cinza da minha mesa de trabalho. Sabe aqueles dias com cara feia? Está assim por aqui.

Venho brincando que estou com bloqueio de escritora 😊. Chega a ser engraçado me rotular assim, mas ando com as palavras desajustadas na minha alma e transbordá-las vêm sendo tarefa árdua. Contudo de uma forma quase que mágica comecei a escrever.

Completei 32 anos de vida há poucos dias e essas datas sempre me deixam reflexiva. Ando olhando as coisas, pessoas e situações com mais calma que aos vinte anos.

Deixe-me explicar: passei a me conhecer mais e assim sei exatamente o que desperta a minha melhor e pior versão.

Parei de terceirizar minha paz, realização e felicidade. Parei de colocar a culpa do sucesso ou do fracasso da minha vida no universo.

Não sei se já aconteceu com você, mas a sensação de escolher não entrar em situações conflitantes é divina. Não pensem que me tornei a paz em formato de mulher, apenas estou conseguindo parar, pensar e depois seguir.

Receita mágica? Não tem, só que hoje consigo ver nitidamente que passamos a vida reproduzindo padrões e comportamentos…pouco paramos para pensar. Fazemos o que nossa família espera de nós, nossos amigos, trabalho, sociedade e assim seguimos.

Só que chega uma hora que precisamos quebrar este ciclo e nos conhecer. O que sou de fato? Eu realmente gosto de sushi ou comi a vida toda por influência? Por que corto a carne antes da cebola quando vou cozinhar? Essas perguntas andam dançando em minha cabeça nos últimos meses e as respostas que consigo dar a elas ainda me surpreendem. Sou muito diferente do que sempre imaginei e ao mesmo tempo que isso é surpreendente, me assusta.

Descobri uma série de novas coisas sobre mim (boas e ruins) e o melhor de tudo isso é que para este novo ano de vida estou cheia de desafios para transpor.

Vou acabando minha xícara de chá por aqui com as mãos e alma quentinhas, mas deixa eu te perguntar: Você sabe quem é? Sabe o que desperta os seus anjos e os seus demônios?

Os autores dos artigos, vídeos e podcasts assumem inteira responsabilidade pelo conteúdo de sua autoria. A opinião destes não necessariamente expressa a linha editorial e a visão do Instituto Dynamic Mindset.

Fernanda Moreira

Gestora de negócios e produtos do Grupo Processor. Pensadora convidada do Dynamic Mindset. Nascida no Rio Grande do Sul, graduada em Gestão de Recursos Humanos pela Laureate International Universities. Com 6 anos de experiência em gestão de pessoas, comunicativa e mente inquieta.

4 Comentários

  • Maurício disse:

    Muito bom!!
    É, todos os dias nos conhecemos um pouco mais, é muito importante ser nós mesmos!!
    Me vejo assim, tenho hábito de dizer que é tri ser eu mesmo sempre.
    Parabéns pela reflexão!

  • Kelly disse:

    Muito boa reflexão! Te enxerguei em todos os momentos de leitura. A auto descoberta é divina e importante! Parabéns!

  • Renata Lyra disse:

    Parabéns Fê! Gostei bastante! Curti, comentei e indiquei! Pq coisa boa a gente divulga! 🙂

  • Marcelo Moretto disse:

    Um caminho solitário, por necessidade .
    Não de solidão, mas de solitude, pois ela nos permite encontrar o caminho. Caminho que nos leva a ser autênticos e sinceros com nós mesmos.
    Que o chá aqueça teu pensar e desse pensar saiam mais escritos assim.

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