Na sua imensa capacidade de adaptação, o ser humano reagiu desesperado para se acomodar às novas rotinas nos primeiros meses de pandemia.
Passou o tempo, e com ele, o que parecia que seria uma rotina passageira, foi se estabelecendo como o normal. E este normal, a realidade de hoje, apresenta para todos nós, uma característica única e repetida em tudo: a incerteza.
O que virá, é incerto. Podemos planejar, desejar e cogitar, porém, está claro que hoje mais do que nunca, a velocidade das mudanças têm tomado conta do tempo.
Tempo presente e futuro.
No mais de meio ano de mudanças aceleradas e inesperadas, a menos bem-vinda por muitos, têm sido a necessidade da autenticidade.
Observamos que, no desespero por sobreviver, a utilização de recursos sociais e meio-ambientais, tomou conta da estratégia daqueles que relutam por não se afogar no novo. Exemplos há inúmeros. O “green marketing”, palavras como sustentabilidade e gratidão, e a insistência dos novos preocupados com as lutas minoritárias, evidenciam esta necessidade de se mostrar “correto”, porque fica bem e vende mais.
Porém, as novas gerações se caracterizam pela sede de autenticidade e as máscaras que vendem cooperação, sustentabilidade e uma suposta luta pelas minorias, tendem a cair no curto prazo.
Nas quedas, estará aquele que culpe os câmbios frenéticos de hoje em dia. Também aquele, que sobreviverá, que faça uma autocrítica e autoanálise, e decida, de uma vez e para sempre, agir transparente para construir um mundo melhor.