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No mundo dos negócios, liderar é a arte de atingir objetivos inspirando e desenvolvendo pessoas. É entregar resultados por meio da motivação, dedicação e potencial de outros indivíduos. Embora pareça uma tarefa simples, trata-se de um grande desafio.

O líder trabalha no comportamento e nas emoções dos indivíduos que estão ao seu redor. Ele estimula, ele motiva. O líder se destaca dos demais pela forma como influencia as pessoas e, por consequência, pela geração de mudanças positivas em toda a organização. O líder se interessa e se preocupa com as pessoas.

A liderança independe do nível hierárquico; ela existe em todos os níveis da organização. Existem muitos líderes em todas as camadas da pirâmide empresarial.

A liderança não é um dom, uma herança genética ou um talento restrito. Ela pode e deve ser desenvolvida. As empresas modernas não buscam mais pessoas que saibam apenas gerenciar recursos, processos e sistemas, mas sim aqueles que desejam liderar equipes na busca da alta performance e que, ao mesmo tempo, consigam dedicar tempo de qualidade ao desenvolvimento de outros líderes.

Já se foi a época em que um bom líder era admirado pelo conhecimento técnico no segmento de atuação, pelo poder especialista, por deter a informação. O líder de hoje é aquele que consegue entregar resultados consistentes mesmo em áreas até então desconhecidas no seu histórico profissional.

Um líder tem a obrigação de desenvolver sucessores que possam entregar mais resultados do que os seus próprios, para que a empresa continue crescendo. Uma das grandes virtudes de um verdadeiro líder é a humildade.

Muitos líderes estão saindo do mundo off-line, embarcando na nova era digital. Os conceitos da liderança não deveriam ser diferentes. A necessidade do foco nas pessoas, na renovação do conhecimento em um universo dinâmico, exigindo empowerment do grupo, seriam, em tese, comuns no online ou físico.

Entretanto, existem novos elementos na potencial liderança 4.0 que não podem ser desprezados. A transformação digital colocou no centro um tripé formado por inovação, cultura e propósito, na busca pela melhor experiência aos consumidores da empresa. E na retenção dos talentos que alavancam o negócio.

As novas estruturas são mais flexíveis, mais colaborativas e transparentes. O jogo é mais aberto. Os times tornam-se mais independentes quando implementamos a metodologia Ágil, aumentando a complexidade da liderança, que passa a atuar mais como estrategista, motivadora, facilitadora, suportando o time na tomada de decisões.

Líderes atuais são embaixadores da diversidade, como pilar da cultura das suas empresas, não somente no gênero, mas principalmente nos pensamentos, na experiência e na complementaridade dentro das equipes.

Essa diversidade aplicada gera impactos relevantes na criatividade, na busca da melhor decisão e na evolução contínua da performance.

No Scrum, os squads definem, implementam e revisam continuamente suas tarefas e suas metas. Acompanham seu próprio progresso, removendo obstáculos dentro do próprio círculo na busca de um melhor desempenho, organizando a produtividade em ciclos mais frequentes.

Para obtermos sucesso como desenvolvedores de pessoas, empoderando líderes ou equipes, precisamos dar exemplos na rotina diária do negócio. As pessoas aprendem mais com o que fazemos do que com o que falamos.

A habilidade na comunicação com o time é fundamental, mas não é suficiente. Seus gestos, seus atos e suas atitudes valem mais do que suas palavras. As ações e decisões tomadas pelos líderes são percebidas e analisadas pela organização, todos os dias, todas as horas, a cada minuto.

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Juliano Prado

Vice-presidente da Gerdau S.A., globalmente, CEO da Gerdau Next e conselheiro das empresas Newave Energia, Addiante, Ubiratã e Gerdau Summit. Natural do Rio de Janeiro, formou-se em Engenharia de Produção pela UFRJ, com MBA executivo pela Coppead. Desenvolveu especializações executivas em programas de grandes escolas internacionais, como Harvard, IMD, MIT, ISE e London Business School.